Ressuscitou a meados de Maio de 2004. Continuará a focar o seu conteúdo no mais xungoso, desde A Paixao de Cristo até ao Último Samurai... Crítica free-style! contacto: cinemaxunga@gmail.com

sábado, maio 15, 2004

Freaky Friday (2003)

Freaky Friday (2003) Sinopse: Uma mãe trabalhadora e séria muda de corpo com a filha, rebelde e dada a piercings. A mãe, prestes a casar com um tipo que tem uma espiga de milho enfiada no cu todo o dia, não aprova a banda de música e o namorado da filha. A troca de corpo serve para as duas se compreenderem melhor. Já devem ter visto algo parecido na SIC no dia de Natal.

Crítica: Perguntam vocês: "Mas tu só vês filmes de merda?". Eu respondo: "Não, eu vejo todo o tipo de filmes. Tenho os meus gostos, que não revelo aqui. Ocasionalmente, quando se junta um grupo, para haver acordo, o pessoal acaba sempre por alinhar a qualidade por baixo e aí é que são vistos os tais filmes de merda." Vamos então à crítica.

A história é banal e já toda a gente viu uma versão disto em qualquer lado. Existe até uma série de TV em que esta situação aconteceu entre um cão e um puto, imaginem! Como dá ao domingo de manhã, só vejo quando estou de directa. Jamie Lee Curtis será sempre Wanda, por mais filmes que faça. Uma situação chata de typecasting. Este filme dá-lhe um aspecto mais sério e familiar que não ajuda nada. Não imagino a Wanda assim.

Um filme que tem críticas como "Lot Of Fun! Entertaining And Comical, The Perfect Family Movie!" e é produzido pela Disney só pode ser mau. E penso que não estou sozinho nisto. Normalmente envolvem animais que falam ou continuações manhosas directas para video de grandes clássicos.

A situação é sempre a mesma. As pessoas trocam de corpo numa qualquer situação ridiculo/sombria que envolve um misticismo exótico (oriental neste caso). Para reverter a situação é preciso que as pessoas se sintam confortáveis no novo corpo, o que nunca é fácil, como podem imaginar. No início ambos entram em pânico, mas vão-se acomodando ao corpo com relativa facilidade, até porque existe sempre uma situação no final em que não daria jeito nenhum se os corpos estivessem trocados. Neste caso é um casamento. Os actores andam em piloto automático, um ou dois sidekicks espalham piadas "familiares" e a realização é feita pelos produtores, existindo um realizador porque os bonés já estavam encomendados com o nome "director" e era chato não serem usados. Como em todos os filmes da Disney, tem pelo menos um cão que é extremamente inteligente e tapa os olhos quando alguém faz trapalhada. Hehe, que giro! [inserir ironia e sarcasmo aqui]

Depois há sempre alguém que aparece quando o filme já roda há 20 minutos e tem que se recomeçar. [dor] Depois há sempre pessoas que se riem novamente da mesma piada ridícula que normalmente é protagonizada pelo cão ou um macaco. [agonia] Acho que acabo a crítica por aqui, que já me estou a sentir estranho só de me lembrar.

Pontos altos: Jamie Lee Curtis mostra alguma pele. Ainda está "utilizável"

Pontos baixos: É preciso dizer mais?!!?...

Veredicto: Tenebroso... Mais assustador do que um filme de terror.

PS: Provavelmente alguém poderá ter reparado que os pontos altos têm sempre a ver com nudez, sexo ou mortes sanguinárias. Têm razão... É que nestes filmes por vezes é mesmo a única coisa boa que se pode ver. É o meu espírito optimista a falar. E pronto, não se fala mais nisso...